A POESIA... É DO LEITOR...

“O poeta inspira-se… A poesia nasce… O que fica a faltar? Lerem-me, caros leitores! Leiam-me como se eu fosse o vosso último alimento… Leiam-me como se não houvesse amanhã… Leiam-me e extraiam de mim a vossa derradeira inspiração… Leiam-me como se eu fosse o céu que vos sustenta… Ou, simplesmente… Como se eu fosse apenas um outro alguém… Ainda que sendo eu simples poesia... Leiam-me... Para que eu passe a fazer também parte de vós…”

18 novembro 2022

TU EXISTES… E BEM DENTRO DE MIM!

 

                                                             (Fotografia da Internet)


“Não, tu não sobrevives em mim...

Tu existes...

E bem dentro de mim!

E os dias somam ausência...

E o que há de vir multiplica-se...

E cada dia somado...

Não completa o tempo…

Eu sei que existes...

Ah! Como eu o sinto!

Resta-me...

Somar a tua ausência à minha espera...

E também tu multiplicarás a minha vida...”


(In "Amar... O amor...")

ÀS VEZES É MELHOR AFASTAR-NOS…

 

                                                                                                                    Fotografia da Internet)


“Ao longo da vida, sem percebermos, vamos juntando muita tralha…

E a maior parte até é inútil…

Apegamo-nos a objetos sem utilidade e a roupas que nunca mais sairão do roupeiro…

Procuramos uma segurança ilusória no que é palpável…

Pensando que assim, lidamos melhor com a imprevisibilidade da vida…

Do mesmo modo, apegamo-nos a pessoas…

Que vão ficando perto, quando algumas também deveriam estar bem longe…

Quanto aos objetos é fácil descartá-los…

Quando já não têm qualquer utilidade…

Mas… E nos relacionamentos em geral…

Será que é ilegítimo libertar-nos de quem entendemos estar a mais na nossa vida…

De quem esgota as nossas energias e não contribui com nada de bom?

Na verdade, todo tipo de relacionamentos se desgastam…

É que qualquer convivência proporciona-nos coisas boas e outras que não…

E mesmo que haja afeto envolvido, as pessoas precisam de espaço…

De um tempo para si…

E, às vezes, o outro, ainda que com boas intenções…

Acaba por ultrapassar espaços alheios que não deveria…

Por isso, simplesmente para que não sufoquemos…

Por vezes, é saudável afastar-nos dos outros…

Eu cá, preciso disso!

Se não estou bem, feliz…

Como posso fazer feliz o outro?

Não, não tem mal afastar um pouco…

Até mesmo para dar espaço ao outro…

É…

Às vezes é melhor mesmo nos afastarmos…”


(In "Crónicas Mundanas...")

17 novembro 2022

PARAGEM...

 

                                                                                                          (Fotografia de Luís Borges)


"Para prosseguir no caminho...

Por vezes…

Tenho de fazer uma paragem...

Para me lembrar dos momentos pelos quais já passei...

Pois… Foram momentos assim...

Que, afinal...

Me trouxeram, pelo menos, até aqui...

Ah! Por favor, deixem-me continuar a sonhar!”


(In "A vida é um caminho... E deixa rastros...")

MAIS FORTE PARA VOLTAR A VOAR…

 

                                               (Fotografia da Internet)


“Depois de mais um amor fracassado…

Depois do fim, depois da despedida, sobrevém a dor…

Não, ninguém morre!

Sim, dói muito e a angústia chega a apertar o peito…

E a saudade invade-nos de um jeito avassalador….

Mas todas as dores, as feridas, as noites em claro…

A angústia que se faz presente no peito…

Tudo isso passa…

Um belo dia, a tempestade acaba e deixa-nos ainda mais fortes…

E não precisamos de declarar a nossa felicidade aos quatro cantos do mundo…

Não precisamos mostrar a todos que, depois do fim, superámos de forma mágica…

E calma…

Também não convém abrigar-nos no primeiro abraço que aparecer…

Mas, também não precisamos tornar-nos numa pedra e fechar-nos para a vida…

Fundamental agora é que tenhamos um tempo…

Um tempo para aproveitar e recarregar as energias…

Descobrir novos lugares, conhecer outras pessoas…

Um tempo para que o nosso coração possa reencontrar o amor próprio…

E reencontrar-nos connosco mesmos…

Não deixando o nosso mundo desmoronar…

E impedir que novas coisas boas cheguem até nós…

Encantar-nos, afinal, de novo com a vida…

E dar oportunidade que outras coisas, pessoas e momentos entrem na nossa vida…

Ah! Agora com o coração mais feliz e mais maduro…

Pois, agora conseguimos aceitar aquilo que antes não sabíamos aceitar…

Agora amamos mais aquilo que não conseguíamos amar…

E agora… Com o coração mais calmo e decidido a lutar…

 Ou melhor… Pronto a voltar a voar…”


(In "Crónicas Mundanas...")

16 novembro 2022

SOMBRAS NA PAISAGEM DESERTA...

 

                                                                                                          (Fotografia de Luís Borges)


"Deixem passar mais alguns sóis...

E já não nos verão aqui...

O nosso pó e os nossos ossos misturar-se-ão com o penedio deserto...

Vejo, como numa visão...

Morrer o clarão das fogueiras...

E já não vejo elevarem-se quaisquer espirais de fumo...

Os veados fugiram...

Os garranos escasseiam…

Ah! A terra dos lobos está vazia...

Somos, agora, apenas algumas sombras na paisagem deserta..."


(In "Uma vida... E um par de botas...")

MORRER? QUE SE DANE, EU VOU MAS É VIVER!

 

                                                                                                                  (Fotografia da Internet)


“Morrer é uma surpresa…

Pois, nunca sabemos quando vamos morrer…

Será hoje… Amanhã?

Na semana que vem… Talvez…

E na semana que vem…

Vamos continuar a pensar que poderá ser na semana que vem…

Não! Não vale a pena pensar na morte…

Nunca estamos prontos para morrer…

Nunca vamos ter feito tudo o que queríamos ter feito…

Ah! O fim da vida vem sempre de surpresa…

E nós insistimos em fazer planos para o ano que vem…

Sem sabermos se estaremos cá no mês que vem…

E, de repente…

O ano que vem acabou sem começar…

Por isso, creio que todos devemos ser um pouco egoístas…

E aproveitar todos os instantes da nossa curta vida…

. Ela é mesmo a melhor coisa do mundo…

E já que o tempo vai passar rápido…

E nem sequer sabemos quando vai acabar…

Então, façamos da vida o mais belo presente de cada dia!”


(In "Crónicas Mundanas...")

15 novembro 2022

SE VOU ERRAR… PREFIRO SENTIR…

                                                                      ('Post' da Internet)


“Se falar…

Vou errar…

Se calar…

Errarei também certamente…

Então, errar, por errar…

Prefiro apenas sentir…

Pois, neste mundo de mentira…

Não há como acertar…

É difícil agradar…

Só não desagradamos a nós mesmos…

Por isso, que apenas fale o meu sentimento…

Sei que o meu coração permanecerá sereno…

Agradecido ou não…

Ah! Finalmente tenho a minha consciência em paz..."


(In "Hipersent...")

ADVERSIDADE vs. RESILIÊNCIA…

 

                                                      (Fotografia da Internet)


“Quantas vezes nos sentimos exaustos, desiludidos… Sem chão…

E pensamos que não poderemos continuar em frente?

Pois, saibam que acontece com todos nós…

É que às vezes a vida ultrapassa-nos…

E, por mais que lutemos, não vislumbramos a saída…

Como que nos sentimos atolados…

Mas, curioso…

Quando passamos por estas situações extremas…

É quando descobrimos a nossa verdadeira força…

De facto, nós humanos, por vezes vamos buscar forças onde parecem não existir…

É verdade… Temos sempre aquela alternativa:

Se não podemos mudar os factos, mudemos a maneira como reagimos!

E um bom ponto de partida é assumir a adversidade como uma oportunidade…

Que fique, pois, claro para todos…

Que a adversidade ajuda a construir a resiliência…

A resiliência não é o produto de uma vida simples…

Ela é, antes, forjada nas circunstâncias mais difíceis…

Quando expandimos as nossas forças para avançar, apesar de tudo e de todos…

Superar a adversidade ajuda-nos a sustentar a nossa força interior…

Somos o que somos por causa das experiências que vivemos…

E da maneira como lidamos com elas…

A adversidade tira-nos da nossa zona de conforto…

E permite-nos enfrentar com mais determinação a incerteza…

São as situações limítrofes que trazem à luz as nossas melhores capacidades…

Qualidades que de outra forma teriam permanecido na sombra…

A adversidade encoraja-nos, pois...

A superar os nossos limites e a descobrir um novo ‘eu’…

Meus caros, a adversidade é inevitável, faz parte da vida…

É por isso...

Que os problemas são uma excelente oportunidade para praticar a aceitação…

Para crescermos… Mais um pouco…

Para assumirmos que há coisas que não podemos mudar…

Mas ainda assim, podemos continuar a viver e até a desfrutar da vida…

A adversidade é um dos motores mais poderosos da vida…

Pode trazer o melhor ou o pior de nós…

Cabe a cada um de nós escolher o que fazer…”


(In "Crónicas Mundanas...")

14 novembro 2022

TU EM MIM...

 

                                                                                     (Fotografia da Internet)


“Na tua ausência durante toda esta minha vida...

Desenhei tuas linhas perfeitas...

Mas foi preciso que o tempo me impregnasse do teu Ser...

Em silêncio...

E eis que de um momento para o outro...

Te fizeste luz em mim...

Ah! Como te respirei...

Altiva e luminosa...

No ar que absorvi... Do Amanhecer...

Mas foi preciso, também... De novo...

Vivenciar a tua ausência...

Sentir a saudade de ti!

Afinal...

Para que eu pudesse sentir, também...

A presença misteriosa da vida!

E hoje...

Depois de te ter desenhado em mim...

Durante todo este tempo...

Hoje...

Já não preciso abrir meus olhos para te ver...

Em mim...”


(In "Amar... O amor...")

O BELO...

 

                                                                      (Fotografia da Internet)


“Se existe algo que provoca o meu Ser é o belo…

Sim, podemos admirá-lo, pelo menos de duas formas:

De forma objetiva, em que a realidade externa se revela aos sentidos…

Ou, independente do gosto de cada um, impondo-se como belo em si mesmo…

Mas, queiramos, quer não…

O belo tem muito de externo e tem um caráter autoritário…

Ainda que eu admire mais aquele belo da própria subjetividade…

Aquele que pertence mais ao mundo interior…

Coisa da alma que busca o que não se revela…

O escondido, o mistério por traz das aparências…

É coisa de quem, mesmo em dias tristes, se aventura a procurá-lo…

Exclusivo de quem não se contenta com as aparências…

De quem só vê o belo do mundo porque tem ainda mais beleza dentro de si…”


(In "Crónicas Mundanas...")

13 novembro 2022

EQUILÍBRIO PERFEITO...

 

                                                                                                           (Fotografia de Luís Borges)


"Observa a Natureza à tua volta...

A solidão de uma planície...

Ou a majestade de uma montanha…

Toda a criatura viva...

Todo o planeta...

É um milagre!

Esta imagem é a do equilíbrio perfeito...

Que reúne o céu e a terra num mesmo corpo...

A natureza inteira cabe no espírito de um só homem!"


(In "A vida é um caminho... E deixa rastros...")

DA ETERNIDADE DA ALMA…

 

                                                          (Fotografia da Internet)


“Uma das maiores e mais generosas ‘coisas’ é a alma humana…

Ela não tolera mais limites do que aqueles que são comuns à divindade…

A sua pátria compreende o universo até aos confins mais distantes…

Além disso, não tem duração…

 Pois não existe tempo para os grandes espíritos…

Não há idade inalcançável ao pensamento…

Sim, surgirá o dia em que se dividirá o que é humano e o que é divino…

E aí, ela se religará à deidade…

Saindo da espera da vida mortal para uma outra existência…

Afinal, aquilo a que chamamos vida…

Não foi mais do que o amadurecimento para um outro nascimento…

Ou talvez apenas, uma outra ordem das coisas…

Desfrutemos, pois, enquanto aqui jazemos, de tudo o que nos rodeia…

Pois, estamos somente de passagem…

E a natureza despoja tanto quem entra. quanto quem sai…

Mas, atenção:

Nesta passagem…

Não nos é permitido levar mais do que temos…

 Até o que trouxemos para a vida ao nascer aqui deverá ser cá deixado…

Mas, sejamos gratos…

Esse dia que tememos como o último, será o do nosso nascimento para a eternidade…

Por isso, não hesitemos, muito menos resistamos…

Não fomos igualmente expulsos com grande força do corpo da nossa mãe?

E depois de sairmos do aconchegante ventre materno…

Não soprou um outro ar fresco sobre nós?

E tenros e inexperientes, enfrentamos o estupor do desconhecido…

Porque nos apegarmos, então, a esta vida como se fosse nossa?

Chegou a hora de nos livrarmos de tudo o que nos prende...

E que não é mais necessário…

Chegou o dia dos segredos do universo nos serem revelados…

 O dia em que o céu resplandecerá como um todo…

Então, poderemos dizer que vivemos nas trevas…

Pois, agora poderemos contemplar em plenitude a totalidade da luz…

Que até aqui apenas espreitávamos pelas frestas dos nossos olhos…

Ah! Agora há que manter os olhos bem abertos…

Para que não percamos de vista a eternidade…”


(In "Crónicas Mundanas...")

12 novembro 2022

SOU PEDRA QUE REPOUSA EM TI...

                                                                                                          (Fotografia de Luís Borges)


“Ó adorada mãe natureza...

Eu amo os caminhos que estendes por dentro do meu ser...

Ainda que ignore as estações...

Só quero mesmo é jazer ao relento entre os teus abraços...

Mantém-me, por favor, mendigo neste teu lugar transitório...

Desviando-me de mim...

Deixa-me ser o teu chão assiduamente...

Pois sei que és tu que sempre me levantas...

Que sedimentas o meu corpo cada dia que passa...

Sou afinal, apenas a pedra que repousa em ti!”


(In "Uma vida... E um par de botas...")

A TEIA DA VIDA…

 

                                                                                                          (Fotografia de Luís Borges)


“Qual renda bordada tecida pela mão do homem…

A vida é como uma teia de aranha…

Com uma miríade de ligações e interligações...

Um entrelace de instantes, ações e sentimentos…

Que se vão entrecortando, do fazer e refazer…

Mas não pensemos que somos apenas nós que tecemos a teia da vida…

Nós somos apenas mais um fio…

Tudo o que fazemos na teia…

Fazemos a nós mesmos…

E quantas vezes nos enrodilhamos nos próprios fios…

Que só a custo desatamos…

Mas, façamos que o que quer que façamos…

Sempre seremos influenciados…

Pois, os fios da nossa teia estão conectados a outros fios…

Que, por sua vez…

Se conectam a outros seres como nós…

Por isso, tudo o que façamos, tudo o que escolhermos fazer…

Terá impacto em nós…

E terá, também, impacto no mundo à nossa volta…

Basta uma pequena vibração numa ponta da teia…

Para causar uma vibração que se espalha por toda a teia…

Assim se passa também à nossa volta…

Cada passo que damos… Ou que não damos…

Terá um impacto em tudo aquilo que nos rodeia…

Cada sorriso, cada resposta, cada demonstração de afeto, cada afastamento…

Tudo irá alterar a conformação da teia...

Infelizmente, a teia do nosso mundo já viu dias melhores…

Em vez de união, há cada vez mais egocentrismo…

Pois, parece que cada um apenas se preocupa com a sua própria teia…

E assim, um dia a teia irá romper-se...

Seria bom, pois, cuidarmos mais dos nossos atos…

Eles são muito mais poderosos do que aquilo que pensamos…

E consciencializar-nos que a força da teia repousa nas raízes do todo…

Que se tece gloriosamente sobre o tênue fio da vida…”


(In "Crónicas Mundanas...")

11 novembro 2022

AMIGOS...

 

                                                                                                                        ('Post' da Internet)


“Tenho amigos que deixaram de ser meus amigos…

Mas, a maioria deles nem sabe que continuam a ser meus amigos…

Não imaginam sequer a amizade que ainda hoje tenho por eles…

Nem a absoluta necessidade que tenho deles…

Os amores, esses vêm e vão…

Ainda que também nos deixem com o coração nas mãos…

Mas, os amigos…

Ah! Eu enlouqueceria se perdesse todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não sabem o quanto são meus amigos…

E o quanto a minha vida continua a depender deles…

Não! Não preciso estar perto deles…

Nem mesmo de os procurar…

Eles sempre farão parte do mundo que eu construí…

E são os alicerces da vida maravilhosa que experiencio....

Basta-me, pois, saber que eles existem…

A minha única preocupação…

É não poder dizer-lhes o quanto os amo…

Mas, importante é que eu saiba disso…

E, sobretudo, sinta isso…

O declarar e não os procurar é apenas acessório…

E sim, cada vez que um morre…

Fico sem um pedaço de mim…

Morro, também, um pouco assim…”


(In "Hipersent...")

TEMPOS DE DESREGULAÇÃO EMOCIONAL…

 

                                                                                               ('Post' da Internet)


“Sabiam que o nosso cérebro tem duas formas básicas de processamento da informação?

- A primeira forma é mais instintiva, quase reflexa…

Uma reação imediata, geralmente explosiva…

A qual não passa pelo crivo do nosso juízo…

- A segunda reação, pelo contrário, é pensada, calculada…

Mesmo em situações de ‘alta pressão’…

Neste caso, o nosso ‘córtex pré-frontal’ e o ‘cíngulo anterior’…

Calculam e executam a melhor decisão…

Ou a melhor possível…

Enquanto o nosso ‘cérebro emocional’ dá cambalhotas de raiva…

O nome desta capacidade, é a ‘Regulação Emocional’!

Pois, porque trazemos este assunto hoje por aqui?

É que estamos a viver uma época em que, cada vez mais…

Assistimos a cenas lamentáveis de descontrolo…

E perda da capacidade de ‘Regulação Emocional’…

Com explosões inacreditáveis de raiva e agressividade…

Estamos a ser bombardeados na comunicação social e nas redes sociais...

Por mensagens e imagens...

Que estimulam a profundidade do nosso ‘cérebro emocional’…

A técnica é ‘estimular’ o nosso medo e o instinto de sobrevivência…

A sensação de medo, de ameaça iminente, desliga os circuitos da racionalidade…

O que permite o comportamento impensado…

Reflexo e direcionado a aniquilar aquele que nos ameaça ou ameaça a nossa família…

Passamos por um período em que esses circuitos foram ativados...

E levados ao stresse máximo…

Gerando reações paradoxais, com pessoas sem antecedente de explosões ou violência…

Está, pois, na hora de cicatrizar as feridas…

Diminuir o hiperestímulo…

Explicar que essas ‘provocações’ nos nossos medos e indignações mais profundos…

Estão a ter um efeito tóxico, separando amigos e famílias…

Trazendo à tona ódios que não são nossos…

Ou, se são, precisam de ser trabalhados com algum tipo de terapia…

Chega de manipulação dos nossos medos!

A essência do desenvolvimento psíquico é criar consciência…

A essência da psicose coletiva é transformar todos em bestas…

Que reagem sem pensar…

É nisso que você se quer transformar?”


(In "Crónicas Mundanas...")