(Fotografia de Luís Borges)
“Ó
adorada mãe natureza...
Eu
amo os caminhos que estendes por dentro do meu ser...
Ainda
que ignore as estações...
Só
quero mesmo é jazer ao relento entre os teus abraços...
Mantém-me,
por favor, mendigo neste teu lugar transitório...
Desviando-me
de mim...
Deixa-me
ser o teu chão assiduamente...
Pois
sei que és tu que sempre me levantas...
Que
sedimentas o meu corpo cada dia que passa...
Sou
afinal, apenas a pedra que repousa em ti!”
(In "Uma vida... E um par de botas...")
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