(Fotografia da Internet)
“Se
existe algo que provoca o meu Ser é o belo…
Sim,
podemos admirá-lo, pelo menos de duas formas:
De
forma objetiva, em que a realidade externa se revela aos sentidos…
Ou,
independente do gosto de cada um, impondo-se como belo em si mesmo…
Mas,
queiramos, quer não…
O
belo tem muito de externo e tem um caráter autoritário…
Ainda
que eu admire mais aquele belo da própria subjetividade…
Aquele
que pertence mais ao mundo interior…
Coisa
da alma que busca o que não se revela…
O
escondido, o mistério por traz das aparências…
É
coisa de quem, mesmo em dias tristes, se aventura a procurá-lo…
Exclusivo
de quem não se contenta com as aparências…
De quem
só vê o belo do mundo porque tem ainda mais beleza dentro de si…”
(In "Crónicas Mundanas...")
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