“Depois
de mais um amor fracassado…
Depois
do fim, depois da despedida, sobrevém a dor…
Não,
ninguém morre!
Sim,
dói muito e a angústia chega a apertar o peito…
E a
saudade invade-nos de um jeito avassalador….
Mas
todas as dores, as feridas, as noites em claro…
A angústia
que se faz presente no peito…
Tudo
isso passa…
Um
belo dia, a tempestade acaba e deixa-nos ainda mais fortes…
E não
precisamos de declarar a nossa felicidade aos quatro cantos do mundo…
Não
precisamos mostrar a todos que, depois do fim, superámos de forma mágica…
E
calma…
Também
não convém abrigar-nos no primeiro abraço que aparecer…
Mas,
também não precisamos tornar-nos numa pedra e fechar-nos para a vida…
Fundamental
agora é que tenhamos um tempo…
Um
tempo para aproveitar e recarregar as energias…
Descobrir
novos lugares, conhecer outras pessoas…
Um
tempo para que o nosso coração possa reencontrar o amor próprio…
E
reencontrar-nos connosco mesmos…
Não deixando
o nosso mundo desmoronar…
E
impedir que novas coisas boas cheguem até nós…
Encantar-nos,
afinal, de novo com a vida…
E
dar oportunidade que outras coisas, pessoas e momentos entrem na nossa vida…
Ah!
Agora com o coração mais feliz e mais maduro…
Pois,
agora conseguimos aceitar aquilo que antes não sabíamos aceitar…
Agora
amamos mais aquilo que não conseguíamos amar…
E
agora… Com o coração mais calmo e decidido a lutar…
Ou melhor… Pronto a voltar a voar…”
(In "Crónicas Mundanas...")
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