A POESIA... É DO LEITOR...

“O poeta inspira-se… A poesia nasce… O que fica a faltar? Lerem-me, caros leitores! Leiam-me como se eu fosse o vosso último alimento… Leiam-me como se não houvesse amanhã… Leiam-me e extraiam de mim a vossa derradeira inspiração… Leiam-me como se eu fosse o céu que vos sustenta… Ou, simplesmente… Como se eu fosse apenas um outro alguém… Ainda que sendo eu simples poesia... Leiam-me... Para que eu passe a fazer também parte de vós…”

15 outubro 2022

SER FELIZ... SER INFELIZ... ESCOLHA!

 

                                                         (Fotografia da Internet)


“Ser feliz ou infeliz é, na verdade, uma escolha de cada um…

Mas haverá por aí quem não queira ser feliz??

Ah! Todos queremos ser felizes!

É que esta é a nossa verdadeira natureza….

Na nossa natureza, todos queremos ser felizes…

Tudo o que fazemos, cada um dos nossos atos…

É para encontrarmos a felicidade de alguma maneira…

Alguns querem, simplesmente, servir os outros...

Outros querem ganhar muito dinheiro, porque é isso que lhes dá felicidade…

Seja o que for que cada um de nós esteja a fazer neste planeta…

Não importa o que seja, fá-lo porque isso lhe dá felicidade…

A felicidade é o objetivo fundamental da vida…

Mas o busílis da questão…

É que depois de termos feito tudo o que temos feito…

A felicidade, ainda assim, não acontece…

Porque será, então?

É porque os princípios fundamentais da vida se perderam…

Lembremo-nos como eramos felizes quando crianças…

Sem fazer nada, eramos felizes…

Pois, em algum momento, ao longo do caminho, perdemos isto…

Porque a perdemos, então?

Não será porque nos identificamos com demasiadas coisas à nossa volta…

E deixámos que elas passassem a fazer parte da nossa mente?

Aliás, aquilo a que chamamos ‘a nossa mente’…

É, na verdade, apenas coisas que adquirimos de situações exteriores à nossa volta…

Dependendo do tipo de sociedade e cultura a qual somos expostos…

Esse será o tipo de mente que teremos adquirido...

E a base de todo o sofrimento causado por isso…

É que nós estabelecemo-nos na inverdade…

Estamos profundamente identificados com aquilo que não somos nós mesmos…

Tudo o que existe na nossa mente, neste momento…

É algo que absorvemos e interiorizamos do exterior…

Mas não… Esse ‘lixo’ não faz parte de nós…

Nós, simplesmente, decidimos ficar com ele e identificámo-nos com ele…

E essa identificação foi tão forte que, agora, está a causar-nos sofrimento…

Não, não há problema em absorvermos esse ‘lixo’…

O que não podemos é identificar-nos com ele!

Vivemos num corpo que não nos pertence…

Ele foi-nos apenas emprestado, não é nosso…

 Vamos usá-lo por um tempo, então, aproveitemos e sigamos em frente!

Mas muitos ficam tão profundamente identificados com ele…

Que acham que ele, é ele mesmo!

Não é, pois, de admirar que quem pense assim, esteja a sofrer…

A base de todo esse sofrimento é que essa pessoa estabeleceu-se na inverdade….

E está profundamente identificado com aquilo que não é…

Pois… Chegou a hora de se descartar do que você não é!

Desidentifique-se com aquilo que você não é!

Quando não se sabe o que somos realmente…

Aí, poderemos procurar por isso…

E ao procurar-nos, a nossa imaginação correrá livre…

E não confiemos mais no que os outros possam dizer a esse respeito…

Será apenas mais uma infinidade de crenças sem fundamento…

A única coisa que podemos e devemos fazer é que:

O que quer que não sejamos, comecemos já a descartar tudo isso!

E quando tudo for descartado…

Ficará apenas o que não poderá ser descartado…

Ah! E quando chegarmos a esse ponto…

Já não haverá mais qualquer razão para o sofrimento!”


(Inédito)

14 outubro 2022

HUMANO... DESUMANIZADO...

 

                                                                                                              (Fotografia da Internet)


“Por entre ruelas e becos...

Sobressai-me um reino de roedores orgulhosamente rastejantes...

E uma escória de outros relutantes seres...

Que substituíram o sol por sombras que vagueiam na cidade...

Ah! O bulício quotidiano agora é festa…

Os vagabundos... Figurantes...

Os ‘shopings’ vestem-se de mentiras e luxúria...

A futilidade reina, afinal, no meio da podridão...

Até os loucos...

Os poetas...

Estão confinados às suas sargetas...

E até o álcool virou poesia...

Para o comum cidadão...

Restam as linhas imaginárias...

Do metro...

Do néon...

Conversam mudos...

Olham-se...

Sem pontos de vista...

Engolindo em seco as suas angústias...

Já não têm em que pensar...

Ou... Terão se esquecido de pensar?

Bem, talvez... Ainda pensem nas contas por pagar...

Dói!

Dói ver tanta esperança mutilada...

E assim se arrastam até casa...

No final de mais um dia...

Dia após dia...

Resta-lhes...

Adormecer nos braços dos seus desamores...

Pois alguém lhes disse...

Que até os sonhos se extinguiram...

E assim...

E assim também dorme a cidade...

A cidade dos Homens...

Desumanos...

A cidade... Que trocou a Felicidade pelo Progresso!

É! Mas ainda assim...

Só progride quem paga mais...

Ah! Caro Eça, como tu tinhas razão:

"O humano desumanizou-se na sua cidade!"

Mas sabes...

Cá para mim…

Não foi o legado humano que foi destruído...

O que arruinou os Homens da cidade...

Foi aquilo a que chamam civilização!”


(In "Hipersent...")

DEUSA... OU SIMPLESMENTE MULHER!

 

                                                                               (Fotografia da Internet)


“Já não sei se és néctar... Se és deleite...

Sei que também estas ganham forma em ti... Mulher...

Jamais um escultor conseguiria realizar uma obra tão originalmente pensada...

E tentar perpetuar na sua própria criação tão efémera beleza...

Ah! Deixas-te de vez de lado a vergonha e todos os teus medos...

E de ti brotou apenas o verdadeiro 'Eu-nu'...

Que vai para além de qualquer prazer sensual...

Fica apenas a sede infinita que brota do coração do homem...

Sedento desse teu néctar divino...

Qual vinho da Terra...

Ah! Estará a beleza na criação do artista?

Ou na mente do homem desterrado do céu?

Não... Não creio...

A beleza brota simplesmente de ti, ó esplendor do Universo!

Da pura e imaculada luz que banha o teu Ser...

Tu que és Deusa...

Ou, simplesmente, Mulher!”


(In "Amar... O amor...")

SABER ESPERAR... TAMBÉM É SABER VIVER...

 

                                                              (Fotografia da Internet)


“No tempo da fotografia em papel as pessoas pareciam fantasmas…

Sim, algo de fantasmagórico acontecia…

Enquanto aguardávamos pela revelação do papel fotográfico…

O que não aparecia antes, com a espera aparecia…

Infelizmente, isso acabou com a chegada da fotografia digital…

A fotografia tornou-se, pois, em mais um imediatismo…

Hoje, disparamos e vemos!

O tempo de espera pela revelação perdeu-se…

Assim como um lapso em que outras coisas podiam acontecer…

Hoje no mundo do ‘fast-tudo’, esperar tornou-se num grande aborrecimento…

E mesmo o ‘non fare niente’ tornou-se num anátema…

Um suposto estado de imbecilidade improdutiva para a sociedade do ‘já’…

Mas essa aceleração não deteve o sofrimento da espera…

Pelo contrário, a Internet tornou-nos todos mais impulsivos e impacientes…

Podemos reduzir e tornar mais intensos os intervalos…

Mas eles continuam aí, com a obsessão de usá-los para algo produtivo…

Enquanto eliminar os tempos de espera deixa-nos menos tempo para pensar…

E conectar-nos connosco mesmos…

E depois… Pensem…

Não será a própria vida uma longa espera para morrermos?

A vida é algo que acontece entre dois momentos de vazio…

O antes de… E o depois de…

Que haja um princípio, um fim e uma direção que lhe dê sentido…

É, de facto um paradoxo existencial!

Não há, pois, como suportar a espera…

É o que Kafka chamou «hesitação antes do nascimento»…

Trata-se, portanto, de entender toda a espera como um tempo concedido e não perdido…

E que parte do encanto e da razão de ser desta viagem a que chamamos viver…

Consiste em que alguém espere e se aperceba da nossa ausência…

E depois… Na espera tudo pode acontecer…

E se eliminamos a possibilidade de que possam ocorrer coisas…

No fundo perdemos liberdade…

Talvez por isso, hoje se fale muito sobre o tempo, mas pouco sobre a espera…

Ou talvez…

O propósito da espera seja fazer com que a pessoa converse com ela mesma…

E isso dá medo a muita gente!”


(Inédito)

13 outubro 2022

Ó SOL!

 

                                                                         (Fotografia da Internet)


“Ó Sol…

Tu que sangras no horizonte…

Bramindo dores eternas…

Tu que rasgas o azul das nossas vidas…

Como um grito de raiva da nossa inconsideração…

Ah! Meu Sol…

Tu que nos ofereces mais um dia de experiência…

Que nos permites morrer um pouco em cada teu entardecer…

E marcas as horas do tempo…

Da razão…

Do questionamento…

Da sabedoria…

Ó Sol…

Não fiques dececionado…

Nós Homens agradecemos o teu sangue elíptico…

Do eterno retorno dos dias idos…

E os do porvir…

Os segredos ininteligíveis…

Aqueles muitos que ainda estão por descobrir…

Pois tu és luz que gera a vida…

E renovas a eternidade…

Alimentando o nosso viver…

Obrigado, pois…

Ó Sol!”


(In "Hipersent...")

SER MONTANHA...

 

                                                                                                        (Fotografia de Luís Borges)


"Da neblina em que te emaranhas...

Levanta-te, alma, e diz-me, afinal...

Qual é, na natureza espiritual…

O significado de seres montanha?

Eu que percorro as tuas graníticas entranhas...

Percebo a tua subjetividade ascensional...

E ainda que paralisada e estrangulada...

Sinto que te ergues em cumeadas tamanhas...

Ah! Nesse trágico de altivez...

Não serão as montanhas, porventura...

Tão íngremes, assim...

Por um simples abortamento de mecânica...

Afinal, a representação ainda inorgânica...

De tudo aquilo que parou em mim?

E no curso inquieto desta terráquea luta...

Quantos desejos férvidos de amor...

Não dormirão recalcados sob o horror...

Das tuas agregações de pedra bruta?

Seja o que for...

Eu sintonizo-me em teus relevos orográficos...

Inacessíveis aos humanos tráficos...

Onde as sementes amam permanecer...

Quem sabe, 'Alma-Montanha', se o que ainda não existe...

Não vive em gérmen no agregado triste...

Da síntese sombria do meu Ser..."


(In "A vida é um caminho... E deixa rastros...")

ORAÇÃO... OU POESIA?

 

                                                                   ('Post' da Internet)


“Rezas e orações são coisas de padres e gurus espiritualistas…

Mas… E as pessoas comuns, porque oram?

Não sabem que a alma deseja uma só coisa, cujo nome esquecemos…

Será que as pessoas oram em busca desse nome esquecido?

Se for lembrado e pronunciado com toda a paixão do corpo e da alma…

Eu chamo a esse ato poesia…

Mas, admito… A esse ato também podemos dar o nome de oração…

Mas digo isto, porque orar tornou-se numa espécie de tagarelice…

Em que falamos muito e escutamos pouco…

Muitas palavras são ditas porque ainda não encontramos a única palavra que importa…

Temos conhecimento das palavras, mas ignoramos a Palavra…

E uma das palavras (ou talvez a única) que deveria preencher o léxico oratório é Amor!

É que para além das necessidades vitais básicas, a alma precisa de Amor…

Ou não estivesse o Amor em todos os lugares…

Na lua, na rua, nas constelações, nas estações, no mar, no ar…

E além do Amor estão as sensações que moram nos olhos…

Nos ouvidos, no nariz, na boca, na pele…

Mas… É verdade… A vida pesa…

Caminha-se com dificuldade…

O corpo arrasta-se…

E, por isso, as pessoas oram porque lhes falta algo…

E procuram, nessa ausência, a única coisa que importa: a Felicidade!

Acontece que a Felicidade não pode ser encontrada no mundo de fora…

A Fonte da Felicidade encontra-se no mundo de dentro…

O mundo de dentro a que alguns dão o nome de alma…

Mas para tal, temos de ultrapassar essa fronteira que é o nosso corpo…

Sim, o corpo é a fronteira entre o mundo de fora e o mundo de dentro…

E eles são completamente diferentes…

Será que em algum lugar escondido da alma se encontra a Fonte da Felicidade?

Talvez esteja por lá perdida…

E talvez, por isso, também o mundo interior se apague…

E o corpo fica como uma casa vazia…

E quando a casa está vazia, vai-se a Felicidade…

E depois…

O mundo de fora é como um mercado onde vivemos como pássaros engaiolados…

E pássaros engaiolados, por mais belos que sejam, não podem ser felizes…

Não! A alma não sobrevive em gaiolas…

O que deveríamos então fazer, é quebrar todas as gaiolas e vivermos livres… Em amor…

E aqui sim, entra o ato de orar…

Orar para invocarmos a Felicidade…

Por isso vos disse que para mim orações e poemas são a mesma coisa…

Palavras que se pronunciam a partir do silêncio, pedindo que o silêncio nos fale…

Como dizia Ricardo Reis:

- «É no silêncio que existe no intervalo das palavras que se ouve a voz…

De um Ser qualquer, alheio a nós que nos fala…»

O nome do Ser? Não importa!

Todos os nomes são metáforas para o grande mistério inominável que nos envolve…

Pois… Gosto de poesia… E de orar…

Porque ambas expressam as palavras que eu gostaria de ter dito, mas nunca consegui…

Ler… Escrever… Orar… São, pois, a música no meu silêncio…

E, também… Uma outra forma de amar…”


(Inédito)

12 outubro 2022

SER ESPERANÇA... COM AMOR...

 

                                                                                                                       ('Post' da Internet)


“Dizem que a Esperança é a última a morrer…

Mas, cá para mim, é a primeira que nasce…

E persiste na alma de quem continua a acreditar no amor…

Quando tudo parece sem sentido…

Ah! Se eu fosse a tua esperança, meu amor…

Então, pedir-te-ia que aguardasses com paciência e deixasses acontecer…

E assim, deixarias que os teus medos partissem nas asas da descrença…

E eu seria a esperança que se materializaria no teu dia a dia...

E para além de nascer a esperança…

Quem sabe, também floresceria um grande amor…”


(Inédito)

TRILHOS SOLITÁRIOS...

 

                                                                                                      (Fotografia de Luís Borges)


"Continuem homens a viver essa existência desesperada...

Como se apenas de mais um sedativo se tratasse...

Eu cá vou seguir o rasto da montanha...

Vou à procura do encanto dos seus trilhos solitários...

E espero...

Ah! Espero entrar num reino...

Onde o Homem é intruso...

Pois, tal como Byron...

Não que eu não ame o Homem...

Mas amo muito mais a Natureza!"


(In "Uma vida... E um par de botas...")

CHEIRO DE MUNDO...

 

                                                                             (Fotografia da Internet)


“Hoje ao acordar…

Senti que alguma coisa tinha acontecido na (des)ordem do mundo…

Eu, de despertar difícil, saltei da cama muito bem-disposto e leve…

E, por um momento, assustei-me com a sensação indizível que sentia…

Durante alguns minutos nada me aconteceu…

Mas de repente senti que em mim a matéria começava a transformar-se…

Palpitações excedentes abalaram o meu coração e eu mal conseguia respirar…

E logo em seguida penetrou-me um cheiro tão monumental…

Que pensei se não me teria enlouquecido a imaginação…

Eram como milhões de cheiros em simultâneo...

Não os conseguirei descreverei a todos…

Mas entre todos os cheiros que senti, um cheiro enorme se destacou:

- Um cheiro de mundo!

Tenho dificuldade em descrevê-lo em toda a sua complexidade…

Mas penso que era um cheiro branco, inodoro, perfeitamente ortodoxo…

Não podia, porém, precisar de onde ele vinha…

Mas, os cheiros não paravam de me invadir as minhas narinas…

Os cheiros mais estranhos, os mais doces, os do amor, os da solidão…

Inclusive, um cheiro de nascimento…

Provavelmente de alguém que nascia naquele instante particular do mundo…

Curioso também…

Só não conseguia sentir bem, no meio daquela sinfonia de cheiros…

O aroma das coisas obviamente cheirosas como as flores e as mulheres em geral…

O perfume do mar, por exemplo, esse eu já sentia em toda a sua frescura, azul, infinito…

Ah! Tantos cheiros, tantos…

E depois senti um cheiro de sobrenatural…

Um cheiro de éter, um cheiro de cristal transparente em vibração…

Um cheiro de luz antiga, ainda fria dos eternos espaços…

Por onde passara no seu caminho para a Terra…

Ah! Que sensação maravilhosa…

O mundo cheirava todo para mim, só para mim…

A dançar na manhã azul perfeita, embriagante…

E dentro do mundo senti um cheiro mágico de Paz…”


(Inédito)

11 outubro 2022

INSENSIBILIDADE... OU DESDÉM?

 

                                                                                (Fotografia da Internet)


“Nas suas  faces negras pueris…

Sobressaem aqueles sorrisos...

Enormes…

Sim! São faces que se riem com desdém…

Da pobreza também…

Mas em sorrisos grandes… Ou pequenos…

Todos os sorrisos...

Deveriam ter um futuro em aberto…

Mas parece que não…

Também estes já parecem fazer parte dessa legião…

Que está prestes a lutar…

Por mais um pedaço de pão…

Ó Humanidade…

Que história tão velha…

Que se repete…

E repete…

Quanta dor…

Quanto sofrimento…

Que crimes cometeram aqueles, para tanta opressão?

Quão insensíveis somos nós, para tanto ignorar?”


(In "Hipersent...")

ÀS MULHERES!

 

                                                                                       ('Post' da Internet)


“Há por aí ainda algum homem que não admire uma mulher?

Ah! Eu cá admiro-as… E muito!

E quantas vezes admiti perante elas a superioridade de tudo o que eu não sou…

Sim, é um facto… Reconhecer a superioridade de uma mulher…

Traz para alguns homens certas reações confusas…

Tanto por conta da competição a que culturalmente o Homem…

É desde pequeno ensinado a reproduzir…

Quanto pela insegurança que lhes pode provocar…

Mas é inquestionável…

Cada vez há mais mulheres que nos surpreendem pela positiva…

Mulheres inteligentes, fortes e seguras…

Não, Homens, não queiram competir com elas…

Antes, juntemo-nos a elas… Para podermos ir mais longe…

Então… A todas as Mulheres…

O meu sincero agradecimento…

Pelo muito que me ensinaram a ser mais homem!”


(Inédito)

10 outubro 2022

UM AMOR PARA A VIDA...

 

                                                                                                                         ('Post' da Internet)


“Quanto Tempo esperei por ti... Meu amor...

Toda uma vida...

E... Como que do nada...

Surgiste... Semeando uma nova vida...

Depois da tempestade que varreu a minha vida...

Não, não chegou a bonança...

Simplesmente... Chegaste tu!

Com enfeites de frescas flores...

Arrebataste-me, meu amor...

Como encheste meu mundo... Vazio de tudo...

Com teu verdejante esplendor...

Soltando o teu cabelo para o céu...

No teu denso e vasto mistério...

Encheste as montanhas do meu coração...

Finalmente a minha espera terminou...

Hoje... Agora...

A minha espera será outra...

Esperarei eternamente contemplando silenciosamente os teus belos lábios...

E com os meus olhos beberei até à última gota todos os teus sorrisos...

Pois... Hoje...

Tenho como único desejo...

Que a nossa vida floresça como uma flor recém-nascida...”


(In "Amar... O amor...")

NÃO, NÃO TOLERO MAIS!

 

                                                                                                       ('Post' da Internet)


“Neste mundo cada vez mais distorcido…

Torna-se cada vez mais difícil saber em quem confiar…

Em quem depositar esperanças…

As máscaras são a parte do vestuário mais usada pelas pessoas…

E acabamos, muitas vezes, dando de cara contra a parede…

Simplesmente, por julgarmos os corações alheios de acordo com os nossos…

Infelizmente, hoje, ser bom demais tornou-se perigoso…

Hoje existe uma necessidade de nos darmos bem com todos…

Ainda que para alguns, através de vantagens indevidas, de caminhos duvidosos…

Como se os fins justificassem quaisquer meios…

O caráter, a lealdade e o compromisso com o outro é algo fora de moda…

Pois o que importa mesmo é galgar os degraus da ascensão social…

O que torna as relações humanas cada vez mais frágeis e vazias…

Mesmo assim, eu ainda quero acreditar no ser humano…

No amor genuíno, na amizade sincera, na ética e na verdade…

Por isso, persisto no propósito de ser feliz sem magoar ninguém…

Sem trair, sem maldizer, sem ferir o outro…

Colocando-me no lugar das pessoas com quem convivo…

Mas é assim que batemos de frente…

Simplesmente...

Porque alguns insistem em confundir a nossa disponibilidade com servidão…

Abusando do tanto que temos para oferecer…

Eu sou daqueles capaz de entender o outro e que perdoou com facilidade…

Pois, continuo a acreditar na capacidade do ser humano...

Em se reinventar e melhorar a cada dia…

No entanto, cada vez mais encontro quem não valoriza o perdão que recebe…

Como se fossemos obrigados a perdoar e perdoar sempre que vacilam…

Pois… Não refletem e jamais mudarão…

Afinal, para esses, é o mundo que está errado e não eles...

Não, não tolero mais!

Não permitirei que continuem a abusar da minha bondade…

É que chega um momento em que as forças e a paciência acabam…

Ainda que haja amor, amizade e respeito….

Sim, pessoas boas como eu perdoam infinitas vezes…

Porém, saibam, que quando desistimos…

Acabamos por desistir de vez...

Então, não haverá mais volta, perdão ou oportunidade alguma…”


(Inédito)