A POESIA... É DO LEITOR...

“O poeta inspira-se… A poesia nasce… O que fica a faltar? Lerem-me, caros leitores! Leiam-me como se eu fosse o vosso último alimento… Leiam-me como se não houvesse amanhã… Leiam-me e extraiam de mim a vossa derradeira inspiração… Leiam-me como se eu fosse o céu que vos sustenta… Ou, simplesmente… Como se eu fosse apenas um outro alguém… Ainda que sendo eu simples poesia... Leiam-me... Para que eu passe a fazer também parte de vós…”

27 setembro 2022

A VERDADE SEMPRE PREVALECERÁ!

 

                                                                                         ('Post' da Internet)


“Não sei quanto a vós…

Mas eu passei a minha vida a agir corretamente…

Mas… Com as pessoas erradas…

E sei de antemão que o problema não são as escolhas…

Mas sim, as consequências…

Porque sofri, então, por coisas inúteis e gente sem conteúdo?

Ah! Perdi muito tempo a investir no vazio…

Preciso parar de tentar agradar a todos…

Basta de servir aos aproveitadores!

A quem não sai do lugar por si só…

A quem foge a qualquer tipo de responsabilidade…

Pois sabe que alguém sempre fará ou assumirá por ele…

É um facto: muita gente precisa de ajuda…

Mas, muitos precisam é de vergonha na cara!

Sei que nem todos de quem gosto, gostarão de mim…

 Mas tenho que começar a selecionar os encontros verdadeiros…

Sei que não será fácil acertar naqueles que me garantam retorno e reciprocidade…

Pois, as pessoas, os acontecimentos, a vida, tudo é imprevisível…

Mas tenho uma ferramenta poderosa: a verdade!

 E ela me tornará cada vez mais forte…

Sem necessitar de desistir dos meus sonhos…”


(Inédito)

26 setembro 2022

HINO AO AMOR...

 

                                                                                                                      ('Post' da Internet)


"O teu nome é como óleo essencial a escorrer...

E o teu odor é perfume suave...

Mas, mais do que tudo isso (que é muito)...

Hoje... Quero celebrar os teus amores...

Pois, com razão...

Todos eles se enamoraram de ti!

Como és bela minh'amada...

Como és bela!

És flor silvestre...

Flor... Entre as mais belas flores...

Que roubaste o meu coração…

Minha alma gémea… Minh’amada…

És como fonte lacrada…

Poço de água viva… Divina!

És linda… Minh’amada…

‘Ó’ minha bela rainha…

Deixa-me, pelo menos uma vez mais...

Simplesmente, contemplar-te…

Minha rainha… Minh’amada…

Ficarás para sempre gravada como selo no meu coração…

Pois o amor que sinto por ti é demasiado forte…

É como a morte!

‘Ó’ Deuses do Universo…

Eu vos peço:

Não desperteis…

Não acordeis o amor…

Até que ela me queira também a mim!”


(In "Amar... O amor...")

AMAR, SIM! MAS A COMEÇAR POR NÓS MESMOS!

 

                                                                   ('Post' da Internet)


"Deixei ir com amor todas as pessoas que não estavam preparadas para me amar…

Sim, foi sempre muito difícil…

Muitos preferem fazer de tudo para ganhar o valor das pessoas ao seu redor…

Mas, para mim, esse é um elevado preço que temos de pagar…

E depois… Rouba-nos tempo, energia e saúde mental…

Quando vivemos em alegria, desinteressadamente, mas com compromisso…

Nem todos estão preparados para estar ao nosso lado…

E a verdade é que nem nós não somos para todos…

Nem todos são para nós…

É isso que nos torna tão especiais...

Quando conhecemos pessoas que retribuem o nosso amor…

E percebemos o quão precioso nós somos…

Sim… Perdi tempo a tentar fazer-me amado por alguém...

Que não era, simplesmente, capaz…

E percebi que isso não era amor… Era apego…

Foi apenas dar oportunidade a quem não merecia…

Ah! A coisa mais valiosa que temos na vida é o tempo e a energia…

E ambos são limitados…

Quando damos o nosso tempo e a nossa energia, isso definirá a nossa existência…

A coisa mais importante que podemos fazer por nós mesmos e por todos ao nosso redor…

É proteger a nossa energia de forma feroz, mais do que qualquer outra coisa…

Por isso, hoje, tento fazer da minha vida um abrigo seguro...

No qual só serão ‘acolhidas’ apenas pessoas ‘compatíveis’…

Não é mais minha responsabilidade existir para os outros e dar-lhes a minha vida!

Hoje… É minha única obrigação perceber que eu sou o amor do meu destino…

E aceitar todo o amor que mereço…

Eu mereço amizade verdadeira, compromisso, amor verdadeiro…

E só aceitarei que entrem na minha vida pessoas desse calibre…

Não vou, pois, perder mais tempo com quem não vale a pena…”


(Inédito)

CHORO...

 

                                                                                                               (Fotografia da Internet)


“Sim, naturalmente, os homens também choram…

Eu cá choro… E sou ‘muito’ homem…

Mas eu choro… Choros diferentes…

Por vezes, choro um tipo de choro em que as lágrimas me correm sem parar…

Mas não consigo aliviar-me…

Sim, é aquele tipo de choro de uma criança com a angústia da fome…

Não, esse choro não me satisfaz mesmo…

 Prefiro tentar fazer-me de forte, e enfrentar…

Mas nem sempre é necessário ‘armar-nos’ em fortes...

Devemos respeitar as nossas fraquezas...

Então, aí choro aquele choro com lágrimas suaves…

De uma tristeza legítima à qual tenho direito…

Elas correm devagar…

E quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, límpido…

Resultado da minha dor mais profunda…

Ah! Chorar sabe tão bem!”


(Inédito)

23 setembro 2022

ALGURES...

 

                                              (Fotografia da Internet)


"Algures…

Há um lugar para nós…

Um lugar onde nos encontrarmos…

Algures…

Há um tempo para nós…

Um tempo para disfrutarmos…

Algures…

Há um tempo e um lugar para nós…

Apenas para amarmos…

Algures…

Tem que estar algures…

E eu levar-te-ei para lá…

Algures…

Tu e eu…

De algum modo…

Algum dia…

Se tu quiseres…

Se acreditares…

Se me amares!”


(In "Amar... O amor...")

AMA... CONHECENDO-TE A TI MESMO!

 

                                                                                                                     ('Post' da internet)


“Se pretendemos amar em plenitude… Até à exaustão…

Temos de nos amar a nós mesmos…

Mas, atenção neste ato de amor-próprio…

Podem acontecer inúmeros equívocos…

É que muitos confundem amor por si mesmo com egoísmo…

Mas isto só acontece se, antes de amar a si mesmo…

A pessoa não se conhecer a ela mesma…

Tal como amar a quem não se conhece…

Também constitui um grande equívoco…

Relações desta natureza cairão na necessidade de fuga de si mesmo…

  Assim, o verdadeiro amor, está muito mais relacionado a um encontro…

Ou melhor, a uma conexão…

Conexão implica complementaridade… E mútuo aprimoramento…

Tornamo-nos em pessoas melhores, na mesma medida…

Em que contribuímos para tornar os outros, também, em pessoas melhores…

E só podemos fazer parte deste processo, na mesma proporção…

Em que nos sentimos integrados com aquilo que essencialmente somos...

De novo, retornamos à questão do autoconhecimento...

  O princípio fundamental para amar o outro reside, pois...

Na capacidade de amar a si mesmo…

E, é impossível amar a si próprio, sem se autoconhecer…

Pois, aquele que não se conhece e não está integrado consigo mesmo…

Não possui a base necessária para amar…

E, inevitavelmente, confundirá amor com a fuga de si mesmo…

Ou seja, não vai se amar, mas autoafirmar para si…

Supostas verdades ou ilusões, que vão encobrir, na forma de disfarces…

A sua verdadeira realidade…

E, não vai amar o outro…

Mas, projetar nele, as insatisfações que não consegue assumir em si mesmo…”


(Inédito)

ENVELHECER... COM 'ESPÍRITO MADURO'...

 

                                                                                                                     ('Post' da Internet)


“Para muitos envelhecer é um tormento…

É que o tempo não se detém e o seu maior pavor é perder o bem supremo…

Odeiam pensar que estão a ficar velhos…

E aos poucos vão sendo devorados por dentro também…

Não perceberam…

Que se congelarmos o tempo e nos encerrarmos nesse casulo…

Estaremos liquidados antes mesmo que a juventude acabe…

Seremos a nossa própria ficção….

Mas a realidade continuará à nossa volta…

E um dia acabarão por descobrir que estão fora dela…

Não! Se quisermos viver, não vegetar na prateleira das nossas fantasias…

Teremos de encontrar nessa aflição o que restou da nossa personalidade…

Pois ela é quem vai nos dar mais consistência...

E capacidade de crescer até o último raio de lucidez…

Só assim se pode ter algum controle, não sobre o tempo…

Mas sobre o quanto ele vai nos favorecer ou aniquilar…

Envelhecer não é decadência, mas transformação…

E, simplesmente, temos de nos preparar para isso…

Dispostos a encarar a existência como um todo…

Com diversos estágios, variadas formas de beleza e até de felicidade…

E… Com muita paciência…

Pois, isso tem de ser conquistado passo a passo…

Existir no tempo foi-nos mostrado como uma corrida infausta...

Cada dia uma perda, cada ano um atraso…

E por imaginarmos que as nossas últimas décadas são apenas decadência…

Reforçamos o tabu que reveste essa palavra….Velhice… Envelhecer…

Palavras significam emoções e conceitos, portanto preconceitos…

Detestamos ou tememos a velhice pela sua marca de incapacidade e isolamento…

É algo a ser evitado como uma doença…

Não deixa de ser tolo encarar o tempo como um conjunto de gavetas compartimentadas…

Nas quais somos jovens, maduros ou velhos…

Porém só uma delas, a da juventude, tem direito a alegrias e realizações…

Não, nada disso! Adquirir sabedoria e um sensato otimismo…

São coisas que só podem melhorar com o correr dos anos…

Mas predomina a ideia de que a velhice é uma sentença...

Da qual se deve fugir a qualquer custo…

E muitos preferem dizer que são velhos na idade, mas ‘jovens de espírito’…

Porque ser ‘jovem de espírito’ é melhor do que ter um «espírito maduro’ ou velho?

Não é fantástico ter mais sabedoria, mais serenidade…

Mais elegância diante de factos que na juventude nos fariam arrancar os cabelos?

Ah! O ‘espírito maduro’ é bem mais interessante do que o jovem…

Mais sereno, mais misterioso, mais sedutor…

E depois… A vida é sempre a nossa vida…

Seja aos dez anos, aos trinta anos, ou aos setenta…

Dela podemos fazer sempre alguma coisa mesmo quando nos dizem que não…

E só seremos velhos...

Se acharmos que merecemos menos de tudo que ainda é possível obter…

Então, porque não optarmos antes…

Por nos apaixonarmos pelo processo de envelhecer…

Tornando-nos, a cada dia, na nossa melhor versão…”


(Inédito)

22 setembro 2022

EU NÃO TENHO IDADE...

 

                                                                                                        (Fotografia de Luís Borges)


"Alguns perguntam-me qual a minha idade...

E eu simplesmente respondo:

Eu não tenho idade...

Tenho apenas (alguma) experiência!

Cada ano vivido...

Tenho aprendido a lidar melhor com a vida...

E a vivê-la com mais intensidade...

Com mais paixão!

Aprendi, também, a lidar com os outros...

E a não dar tanta importância para o que não merece…

Aprendi que a opinião dos outros é apenas a opinião dos outros...

E que isso não interfere em nada na minha vida...

Se eu não permitir…

Aprendi a ser mais gente...

A estender a mão apenas quando me pedem ajuda...

A calar quando devo calar...

E a afastar-me quando já não pertenço ali…

Aprendi que a aceitação é uma das chaves-mestras desta existência...

E que ter um coração agradecido...

Faz, de facto, toda a diferença!

Aprendi, sobretudo...

A ser a minha melhor amiga...

E a ficar sempre do meu lado!

E, também... Aprendi a dizer e a ouvir um 'não' com sabedoria...

Aprendi que não devo esperar muito dos outros...

Bem pelo contrário...

Nada devo esperar!

Aprendi a manter a calma...

A consolar-me a mim mesma...

E a pedir ajuda quando esse consolo não for o suficiente…

E muito importante...

Aprendi a ouvir e a confiar na minha intuição...

Pois ela é a voz de Deus em mim!

Aprendi que eu não tenho nada...

Tudo é ilusão…

E com toda esta experiência...

Aprendi... Que só envelhecemos, de facto...

Quando nos fechamos para a vida...

E para o novo...

Quando nos opomos à mudança...

Quando nos tornamos radicais...

Impacientes e inflexíveis...

Quando nos conformamos com a nossa infelicidade…

É por isso que eu não tenho idade...

Tenho apenas... (Alguma) experiência...

Sim, tenho vida!

E cada ano que passa...

Aprendo a lidar melhor com ela...

E quanto mais aprendo...

Mais ela me preenche!"


(In "A vida é um caminho... E deixa rastros...")

ANTES SOLIDÃO ESCOLHIDA... QUE SOLIDÃO ACOMPANHADA...

 

                                                                    ('Post' da Internet)


“Quantas vezes nos sentimos sozinhos…

E mesmo rodeado de pessoas…

Mas, pior, é quando temos alguém ao nosso lado…

Que nos faz sentir ainda mais sozinhos…

É a chamada ‘solidão acompanhada’…

Quem se submeter a essa situação…

Provavelmente sentirá um enorme vazio…

E às vezes leva tempo para entender de onde vem esse sentimento de vazio…

O facto é que as feridas emocionais vão-se instalando suavemente…

E um sentimento profundo de culpa aparece frequentemente…

E aí… A solidão é sentida como uma rejeição…

E, pouco a pouco, sentimo-nos cada vez mais indignos de afeto…

Ah! Saia dessa enquanto é tempo!

Ou entrará num estado de apatia e perderá a alegria de viver…

E não caiam também no erro de tentar reaproximar-se do outro…

Pois, essa procura de conexão pode transformar-se em busca de aprovação…

O que acabará gerando uma dependência emocional…

Sim, é difícil acabar com tudo!

É que nas relações interpessoais, nada é preto e branco...

Aquela pessoa que hoje nos faz sentir sozinhos…

Outrora pode ter sido uma fonte de alegria, apoio e satisfação…

E essas lembranças fazem-nos ficar presos ao passado...

Evitando os problemas do presente…

É, pois, provável que nos acostumemos a essa situação…

Que tenhamos encontrado um equilíbrio dentro desse mal-estar…

E temos medo de que a nossa decisão piore ainda mais as coisas…

O hábito e as rotinas são motivos fortes...

Que nos mantêm presos a situações que nos magoam...

Amigos… Leitores…

A solidão escolhida, o desfrutar da nossa própria companhia...

É um presente extraordinário…

É um ato de auto-estima e muitas vezes até mesmo de sobrevivência…

O dar-nos uma oportunidade a nós mesmos...

É o melhor presente que podemos nos oferecer...

Aprendamos, pois, a gostar de nós mesmos…

Desfrutemos da nossa própria companhia…

E passemos a fazer as coisas que nos agradam e nos fazem sentir vivos…

É, afinal, um novo estágio de crescimento e descoberta…

Que nos ajudará a aceitar e fechar as feridas...

Deixadas por quem nos fez sentir ainda mais sozinhos…”


(Inédito)

SIMPLESMENTE AMAR...

 

                                                                                                       (Fotografia de Luís Borges)


"O Homem que também é amigo dos rios...

Dos oceanos e das estrelas...

Engrandece em amor...

Cresce em consciência....

Não renuncies nunca, por isso, caro amigo...

A amar...

Apesar da aridez do coração com que por vezes somos confrontados...

É que o amor é a grande força que sustenta o universo...

Sem ele...

O mundo viveria um inverno perpétuo..."


(In "Uma vida... E um par de botas...")

O CORAÇÃO TAMBÉM TEM AS SUAS RAZÕES...

 

                                                                                       ('Post' da Internet)


“O amor continua a ser visto como um tema menor…

Apesar de ser fonte de enormes sofrimentos para a grande maioria…

E de grandes alegrias para um pequeno grupo de bem-aventurados…

De facto, o amor é um fenómeno mágico…

Que se apossa de nós de uma hora para a outra…

E sem nenhum fundamento lógico ou racional…

Talvez, por isso, poucos conseguiram estudá-lo…

E o tema ficou reservado para os poetas…

Hoje fala-se mais de sexo…

E diz-se até que o amor é coisa de mulheres…

Os homens são mais práticos…

Tudo errado!

Na realidade, os homens são mais românticos, pois encantam-se com mais facilidade…

As mulheres agem de forma bem mais racional que os homens…

Mas as reflexões sobre a racionalidade do amor…

Têm muito a ver com os critérios de escolha dos parceiros amorosos…

Hoje quando vivemos tempos mais ‘unissex’…

As afinidades tornaram-se indispensáveis…

No passado, os homens mandavam e as mulheres obedeciam…

A ideia de complemento era, pois, bem prática e racional:

- Um tem o que falta ao outro…

Não só eram diferentes, mas opostos quanto ao caráter…

Hoje as relações entre afins são muito raras…

Na hora de se unirem, parece que são o testo e a panela…

Unem-se por força das suas diferenças…

Discutem o tempo todo por causa delas…

E separam-se em virtude delas…

Ah! Mas quando há paixão a sério…

Aí despoleta-se um estado emocional alterado…

Até há quem perca peso, outros dormem pouco…

Pensa-se no amado o tempo todo…

Mas sabem, nestes casos…

O que está associado ao encantamento é um enorme medo:

- O medo de que o amado desista da relação…

- O medo de se entregar a ela e se diluir no amado…

- E um medo ainda mais esquisito, o medo da felicidade sentimental!

É como se ache que coisa muito boa atraia tragédia…

Tudo parece desprovido de lógica…

Mas o encaixe intenso provoca um medo explicável…

E que deveria ser bem entendido e enfrentado…

Mas nada disto tem a ver com o sexo…

O sexo e o amor estão longe de ser parte do mesmo ‘impulso’…

O amor tem a ver com o encontro de alguém com quem nos sentimos aconchegados…

Existe uma sensação de completude que se rompe com o nascimento…

Desde o nascimento, a sensação de desamparo e incompletude persegue-nos…

E é atenuada através dos elos sentimentais…

É claro que o primeiro amor que nos aconchega vem da nossa mãe…

Sendo os amores românticos adultos...

Apenas uma das formas de expressão desse sentimento…

O amor é paz e atenua a dor do desamparo…

É, pois, um prazer chamado de ‘negativo’, ou seja, alivia uma dor preexistente…

Depende da presença de uma outra pessoa, sendo sempre interpessoal…

Não existe, pois, amor por si mesmo…

O sexo é diferente:

- Começamos por descobri-lo ainda crianças quando a curiosidade despertou…

E passou a implicar todas as partes do corpo…

Permanecendo pessoal ao longo de toda a vida…

Tão pessoal, tão pessoal, que dá até para fazer sozinho!

E é prazer positivo...

Pois não depende de desconforto prévio para nos provocar as suas sensações...

Ah! Já o amor tem que ser paz, aconchego, companheirismo e ajuda recíproca…

Se não é melhor ficar sozinho…

No futuro próximo, não existirão mais casamentos de má qualidade…

Só existirão as pessoas ‘bem-solteiras’ e as ‘bem-casadas’…

Os bons casamentos são baseados em afinidades e recíproca admiração…

A razão participa tanto das más escolhas como das de qualidade…

A persistência em escolhas equivocadas é fruto da ação racional…

Que, por medo do amor, opta por relacionamentos ruins…

Quem sabe escolher mal também sabe escolher corretamente!

Não se esqueçam, então...

As relações de boa qualidade contemplam os 3 avais:

- O erótico…

- O do coração…

- E, principalmente, o da razão…

Os que negligenciarem as razões da razão…

Certamente estarão a envolver-se numa empreitada com prazo de validade curto…"


(Inédito)