(Fotografia da Internet)
"A
minha vida tem sido marcada pelo amor…
Sim,
claro…
Pelo
meio aconteceram muitos ‘desamores’…
E
também alguns dissabores…
E
todos sabemos que o amor tem 'mil e uma facetas’…
Mas
‘aprendi’ com alguém que:
«O
amor é a cola que cola o mundo, a vida!»
Por
isso, publiquei também um livro intitulado “Amar o amor…”
Apenas
uns ‘rascunhos’ de alguns momentos amorosos que experienciei…
Ou
melhor, senti…
E
tentei expressar por palavras…
Diga-se
de passagem, ‘coisa difícil’, se não impossível…
Mas,
como sempre disse, não tenho qualquer pretensão em ser poeta…
Já
ser um fiel representante do amor, aí não direi que não…
Mesmo
que me 'acusem' de amar o amor...
Ah!
Que felicidade é viver em estado de amor….
Compreendo,
alguns não entenderão…
Como
explicar a esses?
Olhem…
Respirar,
não é apenas agarrar e libertar o ar, mecanicamente…
É
sermos e estarmos permanentemente conscientes desse ato sublime…
Até
diria mais, divino!
Pois,
existir, viver… É exatamente o mesmo…
É
submeter-nos a esse mistério… Amando-o…
É
que se ainda não perceberam…
A
vida é frágil… Passível…
Sobrenatural...
Sensível…
E só
através do amor poderemos despertador todos os sentidos…
Quantos
de nós já comprovámos que…
Quando
o amor está ausente, a nossa vitalidade esmorece…
Aquela
força que necessitamos para viver em plenitude…
Só
se obtém, amando…
Amar
significa abrir-nos…
Romper
o círculo do isolamento…
Estar
plenamente connosco e com o outro…
Mário
Quintana diz que «o amor é quando a gente mora um no outro»…
Sim,
posso comprovar…
E
alguns de vós também concordarão:
Nós
os que amamos desalmadamente, somos, de certa maneira, mais vulneráveis…
Não
podemos fazer de conta…
E
claro, o amor expõe-nos também com maior intensidade ao sofrimento…
Como
disse António Lobo Antunes:
«Há
só uma maneira de não sofrer: é não amar»…
Pois
eu cá… Ainda que sofra…
Prefiro
continuar a amar!"
(In "O amor... Sempre o amor...")