“𝑄𝑢𝑒𝑚
𝑠𝑜𝑢
𝑒𝑢...
De
onde venho…
Para
onde vou…
Ah!
Continuo neste longo caminho em busca de mim mesmo…
Porque
não termina mais?
Será
porque ainda não me aceito como sou?
Ou,
talvez… Porque ainda não mergulhei o suficiente em mim mesmo?
Dizem
que é no nosso mais íntimo que devemos buscar a nossa essência…
É lá
que devemos buscar a verdadeira essência de onde viemos…
De
onde vim… Para onde vou…
Não
sei… Não sei…
Ainda
que me vire cada vez mais para dentro, apenas encontro vestígios…
Marcas
cravadas na alma da rotina descabida do dia-a-dia…
E
assim permaneço neste anseio…
Nesta
mortal necessidade de continuar andando por aí… Sem rumo…
Qual
nómada de mim mesmo…
Apenas
guiado pelas batidas descompassadas do meu coração…
Encontrando-me
aqui e ali nos desvios pelos quais me perdi…
Pois…
Foi assim que cheguei até aqui…
E
sei apenas que sou o que sou…
Fruto
das escolhas e das experiências que fiz…
Fruto,
afinal, de tudo o que já vivi…”