“O
amor é uma doença grave e muito contagiosa…
Ainda
que benigna, é uma doença que nos devora…
O
seu diagnóstico é fácil…
Basta
verificar as profundas olheiras da alma…
Ah!
Muitas noites mal dormidas…
Mas,
sobretudo, muita ausência de abraços…
E
sim, muitas dores…
No
corpo, na alma… E no coração…
As
febres interiores são elevadíssimas…
E
progridem exponencialmente ao amar…
Levando-nos
a dizer parvoíces e a fazer estupidezes…
Podendo
mesmo, levar-nos à cegueira…
E em
muitos casos até à loucura…
É
uma doença que pode ser provocada…
E
jamais impedida…
E
quando a doença se generaliza, nada há a fazer…
Se
forem vítimas desta fatal doença…
Não
resistam…
Deixem-se
apenas cair na cama…
E
acalmem o amor febril entrelaçando os corpos no prazer…”
(In "O amor... Sempre o amor...")
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