A POESIA... É DO LEITOR...

“O poeta inspira-se… A poesia nasce… O que fica a faltar? Lerem-me, caros leitores! Leiam-me como se eu fosse o vosso último alimento… Leiam-me como se não houvesse amanhã… Leiam-me e extraiam de mim a vossa derradeira inspiração… Leiam-me como se eu fosse o céu que vos sustenta… Ou, simplesmente… Como se eu fosse apenas um outro alguém… Ainda que sendo eu simples poesia... Leiam-me... Para que eu passe a fazer também parte de vós…”

03 fevereiro 2023

HOMEM DOMESTICADO…

 

                                                                                                                         ('Post' da Internet)

 

“O Homem foi domesticado pela sociedade…

E tornou-se dependente da multidão…

Hoje todos querem pertencer a alguma coisa…

A um país, a uma raça, a um clube, a uma religião…

E, por vezes, até isso lhes parece insuficiente…

 Não podem é ficar sozinhos…

Têm de estar constantemente cercados por outras pessoas….

Qual ilha rodeada de gente… Por todos os lados…

Só assim conseguem manter o foco, sentirem-se vivos…

Mas… A multidão não permite que o Homem seja ele mesmo…

 Por que tens medo da solidão, Ó Homem?

Não é a solidão uma das experiências mais bonitas da vida?

Ou será porque te fizeste também prisioneiro da tua mente?

 Afinal, ela mesmo mais um agente da multidão à qual tu pertences…

Sim, ela também está ao serviço da multidão…

A sociedade infiltrou-a como mais um agente…

Pois, assim, mais facilmente agirás de acordo com as suas regras…

 Queres ser livre Homem?

Coloca, então, a tua mente de lado e procura ficar sozinho contigo mesmo…

Pois com a mente jamais estarás realmente sozinho…

É que as vozes dos pais, dos professores, dos padres e dos políticos...

Estão gravadas na mente…

E a tua mente apenas continua a reproduzi-los…

Foi assim, que pouco a pouco a sociedade te domesticou, Ó Homem…”

 

(In “Indualidades…”)

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