“Rapazes, querem um conselho de quem já muito viveu?
Nunca
pensem que um dia vão dominar a vossa mulher!
Até o podem conseguir por algum tempo…
Mas
vai chegar um dia em que ela irá acordar e sentir falta de si própria…
E
vai perceber o quão infeliz ela foi…
Por vezes,
nós homens, somos tão egoístas…
Que nunca
nos perguntamos se aquela mulher estava feliz ao nosso lado…
Estávamos
mais preocupados em apresentá-la ao meio social, como um troféu…
E, de
tão incompetentes, nunca a fizemos sentir-se mulher…
Na
verdade, nunca acedemos à alma daquela mulher…
Limitámo-nos
a tocar a pele dela…
Com
toques de homem analfabeto no que trata de ser mulher…
Confessemos,
rapazes…
Sempre
tivemos medo de mulheres intensas!
Não
é para todo o homem ter uma mulher inteira ao seu lado…
Por
isso, a maioria asfixia a essência das mulheres…
Mas,
para esses, saibam que as mulheres já assinaram a sua carta de alforria…
E ao
contrário do que muitos pensam, ela não foi embora por causa de outro homem…
Ela
foi embora porque estava muito infeliz…
Ela
nunca encontrou em vós os abraços que ela sonhava…
Nem
os beijos, nem a cumplicidade… Nada!
Por
isso, ela foi embora…
Pois volto a perguntar:
Querem outro conselho, rapazes?
Se essa
mulher em que estais interessados…
É muito intensa e cheia de vida, ela não
combina convosco…
Procurem outra mulher…
Sim, uma mais ‘tranquilinha’…
E já
agora…
Sugerimos,
também, que procurem adicionalmente uma psicoterapia…
Para que possam entender a origem dessa necessidade:
A de anular a essência de uma
mulher…
Para
poderem sentir-se mais seguros ao lado dela…”
(In "Crónicas Mundanas...")
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