“Dizem
por aí que existe um vírus que mata as pessoas…
E alguém
decretou até a hora de se usar uma máscara…
Ainda
que ela nos impeça de respirar…
O
que não percebemos, afinal, foi quão vulneráveis somos…
Biológica…
E racionalmente…
Ainda
não perceberam?
É que
se nos cortarem o ar, a gente morre…
Já
não são precisas guerras para dizimar a humanidade…
Hoje
basta aplicar um aerossol via telecomunicações…
Será
que as pessoas não perceberam ainda que existe vida para além do vírus?
Aliás,
só existe vida junto com os vírus!
Ah!
A Vida, ela é muito resistente!
A
vida atravessa tudo, atravessa a rocha, a camada de ozono…
Atravessa
de norte a sul, como uma brisa, em todas as direções…
A
vida é esse atravessamento de todos os organismos vivos numa dimensão imaterial…
A
vida que a gente banalizou e tentou matar às mãos de um tal ‘bicho-mau’…
Ah!
Amigos sobreviventes…
A Vida
é transcendência… Não tem uma definição…
E muito
menos submissão!
Foi hilariante, durante a ‘palermia’...
Como aceitamos a convocatória para ficar em casa…
E
manter, inclusive, a imbecilidade de um distanciamento social…
Ora,
se somos capazes de ouvir um comando desses…
E todos
ao mesmo tempo…
Porque
não somos capazes de ouvir o comando de viver?
Esse,
sim, é um sinal transcendente…
Viver
a experiência de fruir a vida de verdade deveria ser a maravilha da existência…
Nós
estamos aqui para fruir a vida…
E
quanto mais consciência despertarmos sobre a existência…
Mais
intensamente a experimentamos…
Sem que ninguém nos engane…
E, muito menos, sem auto-enganação!”
(In 'Crónicas Mundanas...")
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