“Porque
vivo só?
Simples,
porque não encaixo no mundo…
Este
mundo de sentimentos em saldo e valores em total liquidação…
Perdoem-me,
mas, de facto, não me serve qualquer coisa…
Eu
vivo no mundo real…
Não
naquele imaginário que nos tentaram vender como real…
Não
preciso estar próximo…
Pois
através da minha vibração conecto-me com quem quero…
Sim,
já me disseram, não sou uma pessoa comum…
Poucos
são os que me entendem…
Mas
sabem que mais?
Isso
pouco me importa!
Não
me interessam as últimas notícias do dia…
Nem
tão pouco a última moda…
Eu tento
perceber o universo, interpretar os meus sonhos…
Viver
em plena consciência e, simplesmente, amar…
Amar-me!
Porque
a minha Alma assim me exige…
A
saber estar comigo mesmo…
E
sim, depois com tudo e todos ao meu redor…
Por
isso, não temo a solidão…
Antes,
pelo contrário, uso-a para o meu próprio crescimento…
Para
olhar cada vez mais para dentro de mim…
E
ativar todos os meus modos de sentir…
Não,
não é fácil confesso!
Para
viver assim, tive de derrubar muita falsidade…
Mas…
Quando nos encontramos a nós mesmos…
Aí…
Aí surge toda a nossa família álmica…
E é
maravilhoso…
Quando
nos encontramos…
E
nos sincronizamos…”
(In "Crónicas Mundanas...")
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