“Já
não sei se és néctar... Se és deleite...
Sei
que também estas ganham forma em ti... Mulher...
Jamais
um escultor conseguiria realizar uma obra tão originalmente pensada...
E
tentar perpetuar na sua própria criação tão efémera beleza...
Ah!
Deixas-te de vez de lado a vergonha e todos os teus medos...
E
de ti brotou apenas o verdadeiro 'Eu-nu'...
Que
vai para além de qualquer prazer sensual...
Fica
apenas a sede infinita que brota do coração do homem...
Sedento
desse teu néctar divino...
Qual
vinho da Terra...
Ah!
Estará a beleza na criação do artista?
Ou
na mente do homem desterrado do céu?
Não...
Não creio...
A
beleza brota simplesmente de ti, ‘Ó’ esplendor do Universo!
Da
pura e imaculada luz que banha o teu Ser...
Tu
que és Deusa...
Ou,
simplesmente, Mulher!”
(In "Amar... O amor...")
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