“Perguntar-se-á o caro leitor:
«Mas o que é isso da didática dos afetos?»
Simples,
caro leitor, é o amor como forma de ensinar…
É
que quando há amor na forma de ensinar…
O
aluno aprende mais facilmente qualquer conteúdo…
Ensinar
amando é a melhor forma para estimular o autoconhecimento dos alunos…
O
papel do educador é, pois, levar o aluno a descobrir, refletir, debater e
constatar…
E para
isso, é essencial estimular o conhecimento de si mesmo…
Respeitando
sempre as características de cada um…
Do
ponto de vista didático, os educadores deveriam ser mais amorosos e afetivos…
É
que educar não tem só a ver com aprender, mas também com mudar o mundo…
Os
novos educadores não deverão apenas transmitir informações…
Mas desenvolver
as competências existenciais…
Pois,
a resposta mais indicada para o problema da existência é o amor…
O
amor tem de começar a ser ensinado nas escolas…
Pois, o amor é acima de tudo, a preocupação ativa pela vida…
É o
cuidado de promover o crescimento daqueles que amamos…
Aprender
amar requer prática, maestria e uma ação contínua…
Pelo
qual o esforço e o bom trabalho não deixam nada ao acaso ou à sua sorte…
É
necessário educar massivamente as pessoas para que aceitem os outros…
A
vida emocional e sentimental são provocadoras da nossa cultura…
De
conflito ou de cooperação, que é a base fundamental e estrutural da vida…
Hoje
vivemos uma crise de relações humanas…
Uma
incapacidade de constituir verdadeiras relações afetivas…
Sim,
é um mal antigo, mas que se tornou numa crise insustentável…
E a Escola é o melhor ambiente para desconstruir esta cultura do ‘desamor’…
Onde
a didática dos afetos pode ensinar a amar…
Como
método de nos conhecermos a nós mesmos e para conhecermos os outros…”
(In "O amor... Sempre o amor...")
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