A POESIA... É DO LEITOR...

“O poeta inspira-se… A poesia nasce… O que fica a faltar? Lerem-me, caros leitores! Leiam-me como se eu fosse o vosso último alimento… Leiam-me como se não houvesse amanhã… Leiam-me e extraiam de mim a vossa derradeira inspiração… Leiam-me como se eu fosse o céu que vos sustenta… Ou, simplesmente… Como se eu fosse apenas um outro alguém… Ainda que sendo eu simples poesia... Leiam-me... Para que eu passe a fazer também parte de vós…”

23 outubro 2022

A DIDÁTICA DOS AFETOS…

 

                                                            (Fotografia da Internet)


“Perguntar-se-á o caro leitor:

«Mas o que é isso da didática dos afetos?»

Simples, caro leitor, é o amor como forma de ensinar…

É que quando há amor na forma de ensinar…

O aluno aprende mais facilmente qualquer conteúdo…

Ensinar amando é a melhor forma para estimular o autoconhecimento dos alunos…

O papel do educador é, pois, levar o aluno a descobrir, refletir, debater e constatar…

E para isso, é essencial estimular o conhecimento de si mesmo…

Respeitando sempre as características de cada um…

Do ponto de vista didático, os educadores deveriam ser mais amorosos e afetivos…

É que educar não tem só a ver com aprender, mas também com mudar o mundo…

Os novos educadores não deverão apenas transmitir informações…

Mas desenvolver as competências existenciais…

Pois, a resposta mais indicada para o problema da existência é o amor…

O amor tem de começar a ser ensinado nas escolas…

Pois, o amor é acima de tudo, a preocupação ativa pela vida…

É o cuidado de promover o crescimento daqueles que amamos…

Aprender amar requer prática, maestria e uma ação contínua…

Pelo qual o esforço e o bom trabalho não deixam nada ao acaso ou à sua sorte…

É necessário educar massivamente as pessoas para que aceitem os outros…

A vida emocional e sentimental são provocadoras da nossa cultura…

De conflito ou de cooperação, que é a base fundamental e estrutural da vida…

Hoje vivemos uma crise de relações humanas…

Uma incapacidade de constituir verdadeiras relações afetivas…

Sim, é um mal antigo, mas que se tornou numa crise insustentável…

E a Escola é o melhor ambiente para desconstruir esta cultura do ‘desamor’…

Onde a didática dos afetos pode ensinar a amar…

Como método de nos conhecermos a nós mesmos e para conhecermos os outros…”


(In "O amor... Sempre o amor...")

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