“Mulher…
Se te dessem a oportunidade
de poderes mexer na roda do tempo...
E voltares atrás...
Diz-me...
Mulher…
O que mudarias
na tua Vida?
Diz-me...
Deixar-te-ias...
De novo...
Cair na tentação
de te tornares na mulher perfeita?
Na mãe
perfeita... Na amiga perfeita... Na profissional perfeita...
Deixar-te-ias...
De novo...
Pressionar para
seres, simplesmente, também tu bem-sucedida?
Diz-me...
Preferirias
continuar a construir a tua longa lista dos afazeres quotidianos...
Ou,
preferirias...
Simplesmente
deixar de fazer...
Nada ter que
fazer?
Dares-te,
afinal, apenas mais tempo a ti própria...
Para fazeres
coisas verdadeiramente importantes para ti...
Ah! Estenderes
pela noite dentro aqueles beijos de simples boa-noite...
Deixares de
reclamar todas as manhas por te levantares cedo da cama...
Quando podias
passar um pouco mais de tempo com o teu amado...
Ou,
simplesmente, contigo própria...
Passares
momentos mágicos com os teus bebés... Bem junto ao teu corpo...
Antes que eles
se tornem grandes de mais para permanecerem no teu colo...
E dançar...
Lembras-te?
Dançar até que
as pernas te doessem...
E ainda assim...
Continuar como
se não houvesse amanhã...
Pois...
Mulher... Hoje...
Por favor...
Não Te esqueças...
Hoje... Do Ser Humano que és!
Ah! E esquece,
por momentos também, o humano...
Preocupa-te, enquanto
ainda podes, em simplesmente... Ser!
Perde-te!
Nem que seja por
um momento...
Perde-te em ti
mesma!
Fica em paz com
o mundo...
Mas... Fica em
paz, sobretudo, contigo!
E já que poucos
o são...
Sê ao menos
tu... Gentil contigo própria!
Acarinha-te... Ama-te
profundamente!
Deixa ir...
Deixa ir tudo...
Mas tu...
Fica!
Tu... Acredita
em ti!
E passa mais do
teu precioso tempo...
Sendo...
Do que fazendo!”
(In "Hipersent...")
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