A POESIA... É DO LEITOR...

“O poeta inspira-se… A poesia nasce… O que fica a faltar? Lerem-me, caros leitores! Leiam-me como se eu fosse o vosso último alimento… Leiam-me como se não houvesse amanhã… Leiam-me e extraiam de mim a vossa derradeira inspiração… Leiam-me como se eu fosse o céu que vos sustenta… Ou, simplesmente… Como se eu fosse apenas um outro alguém… Ainda que sendo eu simples poesia... Leiam-me... Para que eu passe a fazer também parte de vós…”

28 outubro 2022

INSÓNIA... OU SOLIDÃO?

                                                                                                                          ('Post' da Internet)


“E a escuridão continua escura…

Os olhos… Esses sempre bem abertos…

E as horas que não passam…

Não, não se pensa… Sente-se…

Sente-se uma coisa que só tem um nome:

- Solidão…

Passa-se um tempo…

Olha-se o relógio, quem sabe já é manhã…

Continuo sentindo… Sentindo o quê?

O nada…

Mas quantas vezes a insónia é algo bom…

De repente acordar no meio da noite e ter essa coisa rara… Solidão…

E sem ruídos...

Só mesmo a solidão…

Sem ninguém, que me interrompa o nada…

Um nada… Num tempo imóvel…

O momento sublime… É o romper do sol…

Ah! O sol é meu… A terra é minha…

E sinto-me feliz por nada… E por tudo…

Incluindo a minha solidão…”


(In "Crónicas Mundanas...")

Sem comentários: