“Não
faltam por aí pessoas que ferem…
Ah!
Que se danem!
Eu
vou olhar é para aquelas que curam…
Sim,
aquelas pessoas que nos iluminam nos dias nublados das nossas vidas...
Pessoas
que nos estendem a mão, que nos encorajam…
Aquelas
que nos fazem ver o que temos de bom e cuidam dos nossos sentimentos…
São como
bússolas que nos norteiam quando estamos desorientados…
Sim,
elas também têm os seus defeitos…
Mas
a diferença está na delicadeza dos seus atos…
São
de uma gentileza desobrigada…
São pessoas
que escutam e não julgam…
Quando
perto delas abrimo-nos sem reservas…
E mesmo
sem entendermos porquê…
Ao
lado dessas pessoas, a nossa dúvida encontra alívio…
O nosso
medo encontra abrigo…
Nem
o choro tem receio de brotar…
Essas
pessoas transmitem-nos paz, silenciam a nossa alma…
Ah!
Que pessoas lindas, gente que nos abraça só com a sua presença…
Acarinhando
a nossa tristeza…
Todos
nós já encontrámos na vida esse tipo de pessoas…
Pois,
o mundo está cheio delas…
Se
um dia as voltarem a encontrar…
Peçam-lhes para vos curar…
Pois, é parte da cura o desejo de ser curado!”
(In "Crónicas Mundanas...")
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