“Fomos amantes terrenos…
E de um momento para o outro…
Tornamo-nos
estranhos um para o outro…
Mas,
está bem, que seja assim…
Somos
agora como duas estrelas que continuam a brilhar…
Cada
qual, iluminando o seu caminho…
E quem
sabe um dia nos voltemos a cruzar sob o mesmo sol…
Cada
um chegando ao seu destino, afinal, um só destino…
Terá
sido por ordens do universo que seguimos em direção a quadrantes diversos…
Mas
se hoje nos tornámos estranhos um para o outro…
Não
quer dizer que não continuemos a ser veneráveis um para o outro…
É
que ainda que invisível, existe uma órbita estelar que se eleva acima de nós…
A
qual, queiramos ou não, teremos de percorrer…
E
ainda que o nosso amor na Terra tenha sido muito breve…
Que
pelo menos, agora, continuemos a amar-nos de forma estelar…”
(In "O Amor... Sempre o Amor...")
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