“Eu falo por mim…
No amar, eu tentei muito!
Respeitei
sempre as diferenças, tolerei as distâncias, amei…
Mas
hoje guardo palavras não ditas, sonhos não realizados…
Trechos
de uma vida que não se concretizou…
Ah!
Como é doloroso amar tanto e depois ter de recuar…
Será
que, apesar de ser a pessoa certa, amei na hora errada?
Pois…
Parece que às vezes, amar não é o bastante…
Ter
química, atração, desejo e sintonia não satisfaz plenamente…
Às
vezes é preciso mais…
É
preciso maturidade para uma união…
Confiança,
respeito, tolerância e perdão para uma real conexão…
Não
adianta ter saudades se não existe maturidade…
Sinceramente,
sempre me achei um amante diferente…
E
fiz tantos planos que foram poucos para tanto amar…
Mas
começo agora a entender que a vida é feita de caminhos tortos…
E querer…
Nem sempre é sinónimo de permanecer…
Mas,
apesar de tudo, fico feliz por perceber que cresci e estou a aprender a superar…
E enquanto
a vida vai e vem, permanece a lembrança da amada que se foi…
Afinal,
o amor continua a ser perfeito…
Imperfeitos…
Somos nós e as pedras do caminho…”
(Inédito)
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