“Desde
jovem, sempre escutei que devemos poupar para um futuro longínquo…
Concordo,
pensar-se um pouco no futuro, está certo…
Mas,
como dizia Thoreau: «melhore-se o momento presente!»
É
que estamos vivos agora…
A
mensagem que me difundiram é clara:
Não
sacrifiquemos o dia de hoje pelo de amanhã…
Mas…
Se nos sentimos infelizes agora…
Há
que tomar alguma providência agora…
Pois
só na sequência dos ‘agoras’ é que existimos…
Confessem:
Quantos
‘agoras’ foram perdidos e que não voltarão mais….
Quantos
arrependimentos de não ter tido…
Não
ter sido… Não ter decidido…
Porque
não, então, fazer agora o que queremos fazer…
O
que é mais importante para cada um de nós?
Ah! Não
sentem já uma corrente de vitalidade percorrer-vos o sangue?
É agora,
meus amigos… Sim, neste mesmo instante…
Mas…
O que nos impede de agir no aqui e agora?
Será
o medo a causa da ruína dos nossos momentos presentes?
Ou a
insegurança que nós temos de nós mesmos…
Aqui,
de novo, Thoreau tinha razão:
«O que um homem pensa a respeito de si mesmo
determina o seu destino»…
Ah!
Deixemos de levar uma vida de desespero passivo…
E sejamos
menos duros para com nós mesmos…
Simplifiquemos!
A
vida sem risco não vale a pena…
A
salvação é pelo risco…
Sem
o qual a vida não vale mesmo a pena!”
(Inédito)
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