“Podemos
entender pureza como aquilo em que não há misturas…
Ou
seja, só uma coisa…
Talvez
por isso…
Kierkegaard
dizia que a pureza de coração é desejar uma só coisa…
A
ser assim…
A
paixão é pura porque vive de uma coisa só: da pessoa amada!
O
apaixonado só pensa na pessoa amada… Sempre!
Sim,
podemos dar-lhe outras definições…
Por
exemplo, Saint-Exupéry, chamou-lhe ‘cativar’…
Ah! Como
é bom estar apaixonado…
Ainda
que a paixão seja uma experiência estética…
A
pessoa pela qual estamos apaixonados é sempre bela…
Não
é que ela seja bela em si mesmo…
É o nosso
olhar apaixonado que a torna assim…
Porque
não vemos o que vemos, vemos o que somos…
A
nossa amada é bela quando nos vemos belos ao seu olhar…
E aí…
Ah! Aí surge o amor…
Pois, o amor começa quando colocamos uma metáfora poética...
No rosto da pessoa amada...
E que grande amor que é...
Quando contemplamos ternamente a pessoa amada…”
(Inédito)
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