“Antes de entrares, por favor...
Pede para entrar em mim…
Faz
uma pausa no teu andar…
Deixa
que o silêncio acalme a tua mente…
E
que se abra o teu coração…
Ao
entrares… Lembra-te que tudo o que pisares é sagrado…
E
que existem muitos povos pequeninos e invisíveis que moram neste lugar…
Não pegues
em pedras, plantas e flores se não houver necessidade…
E se
o fizeres, não te esqueças também de pedir permissão...
Prepara
o teu olhar, pois a contemplação é a arte dos Sábios…
Antes
de adentrares na minha casa, deixa também os teus medos lá fora…
Vibra,
antes, de contentamento…
Pois
a tua vibração irá contaminar cada espécie…
Seja
mineral, vegetal, animal ou elemental…
Não
deixe, pois, nada que for teu contaminar por aqui…
Deixe
apenas pegadas e demonstrações de gratidão…
Trata-me
como se eu fosse mais um templo para ti…
Cuida
de mim, como cuidas da tua família…
E quando
caminhares por mim adentro…
Sente
a comunhão e a harmonia com os elementos…
E
permite o abraço das árvores anciãs…
Não quero
que me idolatres, apenas que me respeites…
Ao
reverenciar-me, estarás a reverenciar a tua própria vida…
Porque somos Um Só…
Eu tenho
muitas histórias guardadas e escondidas pela terra…
E só
preciso que saibas ouvir a minha Voz…
Enquanto
houver tempo!”
(Inédito)
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