“Como
é mágico este teu silêncio…
És
antítese do dilúvio…
Mas
ainda que simples curso de água…
És
para mim a primeira fonte…
Desta
vida transformada…
Em que eu
sou simples húmus…
Barro
nas tuas margens…
Sim, aquele
que nunca compreendeu…
Ah!
Como é bom escutar o teu silêncio…
Qual
voz do homem calado no caminho…
Ó Homens,
calai!
Escutem
o curso silencioso…
E
contemplai…
A sombra que jorra dos rochedos…
As
árvores que murmuram segredos…
E
apreciai…
O
silêncio inigualável que ecoa…
Da fonte da água viva…”
(Inédito)
Sem comentários:
Enviar um comentário