“Ah!
Quantas vezes me questionei?
E muitas
mais duvidei...
Como
eu Te procurei, Senhor...
E como
que do nada...
No momento
sem tempo...
No lugar
mais solitário dentro de mim mesmo...
Estendeste
para mim a tua esteira...
Ah!
Assim que ouvi o teu apelo...
Corri
desenfreadamente em busca dessa tua Luz Grandiosa...
Hoje...
Como
que a minha mente despertou de uma longa letargia...
Demasiado
longa...
Hoje...
Não sou
mais esse homem humilhado...
Em que
a luz morre no coração dos aflitos...
Em
que a dor faz casulo do sofrimento...
Em
que os prisioneiros choram na sua prisão...
Hoje...
Quebrei
definitivamente as cadeias do tempo!
E ouço
claramente, Senhor, os teus passos na esteira da minha vida...
É como
se a corrente do pensamento universal fluísse gentilmente no meu coração...
Os meus
sentidos estão agora mais vigilantes...
Pois...
Também tive de abrir os meus ouvidos às profundezas do coração...
Curiosamente...
Tive de encerrar os meus olhos...
Para
Te ver... Afinal... Dentro de mim mesmo...
Por
isso... Te peço, Senhor...
Se, porventura,
os portais do meu coração se voltarem a fechar...
Rebenta-os
e entra na minha Alma!
E Senhor,
por favor, jamais voltes para trás...
Sabes
que eu...
Hoje...
Estou aqui para Te servir!
E eu...
Seguir-Te-ei!
E nada
temerei!”
("In Crónicas Mundanas...")
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