“Saber
sair de cena é um dos conhecimentos que todos deveríamos aprender…
E
depois, saber fazê-lo…
Demonstra
bom senso, amor-próprio, coragem… Liberdade!
Concordamos,
nem sempre é fácil perceber que o nosso tempo chegou ao fim…
Nem
sempre conseguimos acreditar que aquilo que queríamos…
Afinal,
não era para nós…
Nem
sempre conseguimos abrir mão dos nossos sonhos…
Dos nossos planos,
desejos e expetativas…
Saber
sair de cena, mesmo que isso nos cause muita dor…
É,
pois, algo que precisamos aprender…
É
preciso aprender a parar de insistir naquilo que não é para nós…
É
preciso aprender a aceitar que…
Apesar
de desejarmos muito uma coisa, nada garante que ela seja nossa…
É
preciso aprender a sair de cena quando tudo já foi dito, esclarecido…
E que não há mais lugar para ‘atores’ naquela história…
É
preciso aprender a aceitar as frustrações, os desejos desfeitos…
E,
simplesmente, fazer as malas e partir para outra…
Saber,
afinal, que ali já estamos a mais…
Sim!
Sair de cena é uma das decisões mais difíceis e dolorosas que existem…
Afirmamo-lo
por experiência própria!
Ah!
Como desejávamos que aquela história não tivesse fim…
Mas,
sem dúvida, também…
Mais
vale a dor advinda de um afastamento sadio…
Que
a humilhação de permanecer num lugar onde não somos mais bem-vindos...
É
que todos merecemos um amor recíproco, inteiro, verdadeiro…
E
não nos esqueçamos do amor próprio!
Daí,
ser muito importante discernir se se deve ou não permanecer…
Basta
olhar os pequenos gestos…
Pois
esses dão-nos pistas se devemos ou não permanecer…
Então,
sobretudo, num cenário de amor…
Lembrem-se
o que cantou a Nina Simone:
«Você
tem de aprender a sair da mesa…
Quando
o amor já não está sendo servido»…”
(In "O Amor... Sempre o amor...")
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