“O
que é Mito?
Quem
é que sabe…
Alguns
dizem que é a expressão do inconsciente…
Mas,
o mito é como uma espécie de caminho…
É
que se partirmos do mito, chegamos onde quisermos…
Eu
cá, sou fascinado pelo mito de Dionísius…
Dionísius,
Filho de Deus nuns mitos…
Filho
de uma mulher mortal noutros…
Se não
conhecermos os mitos jamais entenderemos, por exemplo, a loucura…
Por
isso Dionísius está muito presente na atualidade em que vivemos…
Ainda
que um Dionísius muito sombrio…
Pois,
a componente ‘mal’ da psique parece que anda à solta por aí…
Afinal,
a componente profunda que existe em todos nós…
É que
estamos perante a ausência de um elemento fundamental da psique:
- O
elemento feminino, que é a Sófia…
Vivemos
um período muito sem amor, muito sem compaixão…
Não que
Dionísius seja uma figura permanentemente manchada pelo mal…
Muito
do Dionísius sadio persiste também, felizmente…
Ai
de nós se uma grande parte de Dionísius sadio não permanecesse viva…
Mas,
a parte da componente ‘mal’, que existe em todos nós, anda mesmo desvairada…
Temos
de aceitar o mal, mas não podemos deixá-lo solto…
A
ponto de sufocar as outras componentes da psique que compõem o bem…”
(Inédito)
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