A POESIA... É DO LEITOR...

“O poeta inspira-se… A poesia nasce… O que fica a faltar? Lerem-me, caros leitores! Leiam-me como se eu fosse o vosso último alimento… Leiam-me como se não houvesse amanhã… Leiam-me e extraiam de mim a vossa derradeira inspiração… Leiam-me como se eu fosse o céu que vos sustenta… Ou, simplesmente… Como se eu fosse apenas um outro alguém… Ainda que sendo eu simples poesia... Leiam-me... Para que eu passe a fazer também parte de vós…”

08 outubro 2022

DEEM-ME APENAS SILÊNCIO...

 

                                                                                                                          ('Post' da Internet)


 “O ruído desnecessário é a falta de atenção mais cruel que posso sentir…

Não! Mais ruídos não!

Deem-me, antes silêncio…

É que o silêncio tem um impacto enorme em mim…

E isso ajuda-me a ser mais flexível frente às mudanças…

É que o silêncio dá-me sentido à informação…

Integra-a na minha memória, ou descarta-a se for irrelevante…

E, sobretudo, ata os cabos que me permitem encontrar as soluções...

Pois… É no silêncio que melhor reflito sobre mim mesmo…

O que é essencial para reafirmar a minha identidade…

Ah! Deixem-me desfrutar do silêncio…

O ruído do mundo é para os viajantes cansados…

 Eu, enquanto amante do silêncio…

Prefiro diálogos mudos e incessantes…”


(Inédito)

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