“Não!
Eu cá, não quero saber do futuro…
Imagino
que muita gente pretenderá ter esse desejo…
Mas
eu não!
Ainda
que ele seja a eterna promessa que os nossos passos perseguem…
Como
se quiséssemos sentir o destino…
Mais
do que o futuro…
O
meu problema é que estamos a ficar mais sem mundo…
Sim,
o mundo… Este mundo e não outro mundo…
É que
andam por aqui uns quantos…
No
presente…
Que
o chutam que nem uma bola de trapos…
Uns
brincam com ele como se fosse uma brincadeira de índios e cowboys…
Outros…
Espremem-no como se fosse um limão…
Vivemos,
pois, num mundo sem fundo…
Sem
terra, sem água, sem ar… Sem alma…
É
disto que se trata e jamais de futuro…
Mas,
se és senhor do tempo… Ó Futuro!
Que
permitas transcender este mundo…
Por
nós que agora experienciamos por aqui…
E
pelos outros:
Os
outros que virão depois…
Se houver
um depois.”
(Inédito)
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