“São
muitos os caminhos que estende o poente…
Hoje
escolhi percorrer um indiferente…
Pois
para tudo há um término e um compasso…
E
enquanto caminho a passo…
Dou
azo às sombras, às imaginações e formas…
Que
destecem esta vida informe…
Ainda
assim, espero encontrar a direção certa…
Pois,
para mal situado já basto eu…
Qual
sítio fora do mapa…
Pedra
fora do chão…
Órfão
de mim mesmo…
Ah!
Deixem-me passar por atalhos ainda que sufocados…
Enganar
todos os destinos…
E apenas
encontrar um lugar onde amanheça…
Ou
um simples lugar para a saída…”
(Inédito)
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